Voltando há pouco do inverno europeu, onde chegamos a pegar -8 oC, achei este tema bem pertinente. Muitas vezes ouvimos falar do termo “sensação térmica”. Mas o que é exatamente isso? A sensação de temperatura, isto é, nossa percepção da temperatura pode ser diferente da temperatura real do ar. Isso ocorre devido a fatores que afetam a transferência de calor entre o ambiente e o corpo (umidade, ventos, etc.).
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| Marinha congelada em Copenhagen - Dezembro 2010 |
Assim é comum os termômetros registrarem uma temperatura e o frio (ou calor) percebido ser bem diferente.
O estudo da sensação térmica foi iniciado pelo cientista americano Paul Siple, durante a segunda Expedição BIRD (1939-1940) à Antártida. Siple fez experiências e estabeleceu uma equação relacionando a perda de calor do corpo humano com a pele seca em relação a dois parâmetros: temperatura do ar e velocidade do vento. Posteriormente, com base na equação de Siple, foi desenvolvida a relação entre a temperatura ambiente, a velocidade do vento e a temperatura da pele seca do ser humano, dando como resultado um novo valor de temperatura, a qual foi denominada de "sensação térmica", tecnicamente, conhecida como temperatura equivalente de windchill (Twc).
O estudo da sensação térmica foi iniciado pelo cientista americano Paul Siple, durante a segunda Expedição BIRD (1939-1940) à Antártida. Siple fez experiências e estabeleceu uma equação relacionando a perda de calor do corpo humano com a pele seca em relação a dois parâmetros: temperatura do ar e velocidade do vento. Posteriormente, com base na equação de Siple, foi desenvolvida a relação entre a temperatura ambiente, a velocidade do vento e a temperatura da pele seca do ser humano, dando como resultado um novo valor de temperatura, a qual foi denominada de "sensação térmica", tecnicamente, conhecida como temperatura equivalente de windchill (Twc).
O site do INMET apresenta uma tabela prática para calcular a sensação térmica, de acordo com as condições do vento e da temperatura registrada pelos termômetros: http://www.inmet.gov.br/html/clima/sensacao_termica/index.html
É importante lembrar que esta tabela não leva em conta o fator umidade que também influencia bastante. Sentimos menos o frio seco que o frio úmido.
Outra referência para o cálculo se baseia nos estudos promovidos pelos Estados Unidos e Canadá, em 2000, com o objetivo de padronizar internacionalmente o WCTI (Windchill Temperature Index – Índice de Temperatura Windchill). O link também indica o risco de congelamento, para as faixas de temperatura (em inglês): http://www.ontarioweather.com/winter/safety/windchill.asp.
Fonte consultada: Artigo "Estudo temporal da sensação térmica por resfriamento eólico (temperatura Windchill) nas cidades de Camaquã, Santa Maria e Rio Grande dos dias de 31 de agosto a 04 de setembro de 2006", disponível em:
http://www.cbmet.com/cbm-files/14-56ed477158c32c3938b4d78402dea597.pdf
É importante lembrar que esta tabela não leva em conta o fator umidade que também influencia bastante. Sentimos menos o frio seco que o frio úmido.
Outra referência para o cálculo se baseia nos estudos promovidos pelos Estados Unidos e Canadá, em 2000, com o objetivo de padronizar internacionalmente o WCTI (Windchill Temperature Index – Índice de Temperatura Windchill). O link também indica o risco de congelamento, para as faixas de temperatura (em inglês): http://www.ontarioweather.com/winter/safety/windchill.asp.
Fonte consultada: Artigo "Estudo temporal da sensação térmica por resfriamento eólico (temperatura Windchill) nas cidades de Camaquã, Santa Maria e Rio Grande dos dias de 31 de agosto a 04 de setembro de 2006", disponível em:
http://www.cbmet.com/cbm-files/14-56ed477158c32c3938b4d78402dea597.pdf
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